Há anos a vida era a mesma.
Nada mudou, evoluiu, nem cresceu.
O tempo parou.
Ele não.
Ao morrer sua estrela fez brilhar.
Era mais intenso, moderno e não contemporâneo.
O mais velho não ficou esquecido, nem foi superado.
A arte prevaleceu sobre o homem, e o homem não desapareceu sobre sua arte.
Chegou em casa cansado, largou tudo pela casa e foi dormir.
Mulher cozinhava, não o viu chegando e deitou-se em seguida.
Á noite, nada. Pela manha ao levantar deparou com um estranho sobre sua cama.
Cotidiano, a casa era geminada.
Porta errada.
Ao quebrar a TV, foram obrigados a conversar. Apresentaram-se, conheceram, aproximaram-se. Nada diferente.
Só estavam casados há dez anos.
Índia, Morena, cabocla dos olhos puxados, Mistura apaixonante, amorosa, amante. Incrível Amor. Minha.
Nasceu, cresceu, fez. Seu nome era o do avô ManoeL, o contrário.
Este só de nome, pois o caráter era o mesmo.
Vivia triste, diariamente reclamando, queria sorriso da vida, mas só devolvia lamúrias.
Só havia contradições.
1 comentários:
Adorei! Está lindo..
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