29/12/2010

Quer uma borracha?

Acabou o ano.

Mais um,

Lembranças ficaram

Boas risadas eu dei,

Algumas lagrimas derramei.

Feliz fiquei,

Triste algumas vezes me apresentei.

Não perdi o foco,

Desfoquei.

Fiquei maluco conscientemente.

Adquiri conhecimentos desconhecidos.

Me descobri, mas ainda não me encontrei totalmente.

Vi , ouvi e falei,

Muito.

Expus minhas idéias, apresentei as suas.

Provei.

Me coloquei a prova.

Esse ano fui testado.

E muito bem testado,

A vida me provou.

Eu aprovei e desaprovei.

Subi no muro e não decidi o lado.

Olha como eu curti.

Eu vi tudo do alto, mas no meio da multidão descobri o valor.

Desci.

Resolvi agradecer, agradeci.

Cantei, como desafinei.

Cresci.

Será que evolui?

Como dei importância ao importante,

Não importei.

Incomodei, reescrevi.

Editei, gerenciei, desconjuntei tudo.

Acreditaram em mim, me superei.

Alguns momentos reinventei.

Sai do comum, entrei no comum,

fui fogo,água,terra e ar.

Peguei, bem lembrado, lembrei.

Desejei tudo e nada.

E no fim decidi começar.

Do nada com tudo.

Fui e voltei. Olha realmente,

Você leu.

Eu fiz,

E mais uma vez, surpreendente ou não,

Apenas terminei, de começar.

Feliz texto novo.

Quer uma borracha?

08/08/2010

Perfeita Estranheza



A agua da praia permanecia azul, não clara como a do dia, mas um azul zafira encontrado quando a lua toca no infinito do mar.Profunda e inspiradora era sua imensidão, que despertava instintos não antes aflorados pelo frio.
Eram jovens e estavam descansar na fina e agora gelada areia. Fabio com sua garrafa de um suposto liquido escuro, avermelhado, tido por nome sua cor, bebia em suaves longos goles que deslizava sobre sua garganta e pouco a pouco esquentando seu corpo. A bebia alternava em lábios.
As vezes de Tami degustar era tida com voracidade, e mantinha uma feroz disputa com Camile para ver quem mais bebia.
O fim da ultima garrafa se aproximava e as estrelas do céu não eram mais tão brilhantes como no inicio da noite. Apoiado em Tami, Fábio sente um aroma diferente, resultado na mudança causado em seu instinto olfactivo, e seu órgão responde instintivo e instantâneamente.
A mais liberal do grupo, Camile, ao perceber o crescimento, aproveita-se da tontura e apoia-se sua mão abaixo do cinto ,em cima do ziper de Fábio.
O tempo sempre mudando.
A areia estava entrando em partes antes desconhecidas por Camile, mas deitada do modo que estava com um peso sobre seu corpo e um prazer junto ao seu, nada mais lhe importava, nem mesmo o beijo dado por Tami ao sabor do vinho e da bala de eucalipto. Roupa era objeto supérfluo entre os três corpos e a sensação de êxtase não forçada foi estabelecida.
Três tornara-se dois e dois ja era um; Casal. As poucas nuvens ao ceu seguiam seu rumo rapidamente, nada que os atrapalhasse. A juventude podia ser aproveitada ao máximo sem preocupações.
No horizonte o sol surgia e o cansaço se estabelece. Gradativamente o amarelo se instalava e três corpos podiam ser encontrados à milanesa estendidos ao chão. Um amontoado sobre outro, com certeza de não morte.

Era uma vida livre, natural de acontecimentos momentâneo.
Ao despertar, a dor em cabeças aparecia, cerca de quatro com o sentimento. Nada que uma noite de descanso não resolvesse.
Tudo permaneceu durante o dia em sua perfeita estranheza.

21/07/2010

Aqui estou , vivo ainda

Aqui estou eu de volta.
Passaram-se seis meses, e aqui estou, de volta.
Não tenho nada muito importante para escrever depois de tanto tempo.
Simplismente vou escrever.
Sempre amei, é o que gosto.
Mas não pude,
são as escolhas que temos que fazer na vida.
Não parei de escrever.
Inventei de criar um livro, parei.
Voltei, parei.
Normal.
A vida é feita de idas e vindas,
bom , agora, os textos que escrei durante esse tempo
serão transcritos e passados para cá.
Os temas são os mais variados.
O mundo não parou enquanto eu decidi parar.
Um grande erro,
graças a Deus , erros são para ser cometidos.
Sejam Bem-vindos novamente.
Voltemos as nossas vidas,
e quem não saiu dela, desculpe.
Faça isso, é preciso viver sempre novas experiências.
Assim seja,

19/04/2010

Revolta

É desesperador saber que você depende.
Depende de você, de outra pessoa, de um lugar, de um instante, de um tempo, de um mundo.
Mas é a realidade. Essa realidade não nos permite errar, pois o erro nos torna massa, e fazer parte da massa é sofrer preconceito da própria massa.
Difícil entender, mas se você está acertando, você está se destacando, está caminhando com um grupo que vai se tornando minoria a cada dia, e a cada dia um erra, e torna-se massa.
O difícil é ao se tornar massa retornar ao seleto grupo, difícil é você não errar dependendo de outra pessoa para que você acerte.
É ruim para uma pessoa que tenta viver de acertos, ou melhor, não erros, depender de algo para não errar.
Se você precisa fazer algo, e realmente fazer, mas não pode, ou não consegue porque precisa que algo aconteça, que alguém te diga algo, que o tempo te conceda um minuto,torna-se uma luta com o irreal mais realista.
É o maior desafio que o maior desbravador teme enfrentar, é revoltante.
E a revolta, esta já se contradiz, e depende, depende de uma ida, para voltar e ir novamente. É estranho, é revoltante.


João Pedro. ( De volta....)

ps.: PARADO PARA OBSERVAÇÃO DO TEMPO.

04/01/2010

Retrospectiva 2009