30/07/2009

Sem título


Não Gosto de falar de Amor.
Não gosto nem um pouco de sentir dor.
Não faço poema comum.
Faço poesia que leva a lugar algum.

Estranho eu posso ser,
Não quero que me comparem a você.
Meu modo de escrever,
Nem eu mesmo sei entender.

Este poema, por exemplo,
Não tinha porque fazer.
Mas quando não faço nada
Pego o caderno e começo a escrever.

Não precisa ser algo concreto,
Um sonho posso transcrever,
Só preciso imaginar,
Aquilo que quero fazer.

Sou de difícil entendimento,
Isso não posso negar.
Mas pessoas de fácil acesso,
Também é fácil de manipular.

Sei que não tenho nada a dizer,
Mas pense e veja o que poderia acontecer:
Se eu nada pudesse falar,
Nem esse texto eu poderia criar.

Não gosto de regras,
Nem de manipulação.
E sim gosto de seguir,
Aquilo que diz meu coração.

Todo texto que escrevo,
Pode ver que vai rimar.
Não sei o que acontece,
Acho q é problema familiar.

Uso muito o infinitivo:
AR, ER, IR, “ÔR”.
Gosto de ser direto,
Sem vergonha nem pudor.

Mas como isso não vem ao caso,
Vamos mudar essa situação.
O texto esta sendo encerrado,
Todo sem noção!

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